Grinalda Branca
Silveira e Barrinha
Nestas águas tão serenas
Do grande Paranapanema
Vaga o meu coração
Na mais triste solidão
Vi sua grinalda branca
Pelas águas navegando
E o divino clarão da Lua
Sobre ti glorificando
Dentro das blindas das águas
Ouço você me chamando
Bendito seja o céu
Que levou o meu amor
Quero morrer nestas águas
Dando viva a minha dor
Voz, por que me chamas?
Pela luz da imensidão
Voz das trevas e da noite
De uma eterna ilusão
Aqui estou noite e dia
Teu nome sempre a chamar
Por que barquinho maldito que fostes virar?
E levaste meu amor para nunca mais voltar”
Bendito seja o céu
Que levou o meu amor
Quero morrer nestas águas
Dando viva a minha dor
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